No rastro do furacão Ian, um dos mais devastadores da história dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden afirmou que a existência ou não das mudanças climáticas é um debate encerrado. Isso deve acelerar a transição para uma economia global de baixo carbono, onde o Brasil pode ser protagonista. Para tanto, tem o diferencial da Amazônia. Nenhum outro país tem nada parecido, seja em relação a sequestro de carbono, biodiversidade ou recursos hídricos.
As mudanças climáticas exigem compensações que a Amazônia pode oferecer, mas para isso é necessário identificar e transformar oportunidades em negócios sustentáveis na própria Amazônia. Entendemos isso no Fórum Amazônia+21, realizado em 2020 por uma articulação de empresários da região, com apoio da Confederação Nacional da Indústria. O evento virtual alcançou 20 países e mais de 25 mil participantes em tempo real.
O Fórum revelou que o principal limitador de empresas e empreendimentos instalados no Norte do Brasil é a dificuldade de acessar crédito, investidores e parceiros estratégicos. Daí surge a ideia do Instituto Amazônia+21 para conectar oportunidades locais e financiamentos sustentáveis nacionais ou transnacionais. Nossa proposta é clara: quer fazer negócios sustentáveis na Amazônia, invista em quem conhece a região.
A Amazônia é muito grande, seus estados têm microrregiões de características distintas e é preciso conhecer o território onde se vai atuar. Realidades locais pedem intervenções diferenciadas, compatíveis com seus ecossistemas e com o todo do bioma amazônico. Cabe, aqui, a abordagem ESG de responsabilidade ambiental, social e governança nas empresas e suas cadeias produtivas, com difusão de práticas sustentáveis, inovação, incorporação de tecnologia e de inclusão de comunidades urbanas, rurais, florestais e ribeirinhas.
Grandes indústrias nacionais reduziram emissões e estão adequadas às exigências dos mercados internacionais, mas o Brasil não terá desenvolvimento sustentável enquanto não permitir o protagonismo da Amazônia na economia nacional. A estruturação de cadeias produtivas sustentáveis na região é o que pode agigantar a influência brasileira na agenda global e atrair o financiamento climático, viabilizando o desenvolvimento sustentável de todo o país.
Tolstói ensina que para ser universal, cuide da sua aldeia. É isso o que encaixa o Instituto Amazônia+21 como uma solução da Amazônia aberta para parceiros de qualquer parte do mundo. Há espaço para empresas e negócios grandes, médios e pequenos.
Nossa trajetória principia, mas já está credenciada pela associação da Fundação Jari, Grupo Ultra, Coca-Cola, Jirau Energia, Energisa, Santo Antônio Energia, Grupo White Solder e ABDI. Também mostra qualidade nas parcerias com o Centro de Estudos Rioterra, CBIC, Sudam, Abiplast, Abinee, Abrinq, Fapesp, Fundación Avina, Instituto Arapyaú, ICLEI, CDP/Disclosure Insight Action, Cosmob e Blend Group. Pela CNI, acessamos uma rede extraordinária de empresas e instituições, inclusive fora do Brasil, enquanto a nossa capilaridade na região amazônica tem base nas federações da Indústria dos nove estados da Amazônia Legal.
Onde se quer sustentabilidade e inovação, o Instituto Amazônia+21 surge como uma genuína solução amazônica e vale ser conhecida.