GALERIA DE IMAGENS

Exposição Virtual

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DESTAQUE DO MÊS

Álbum de Paulo Santos

Nascido em Belém, no Pará, em 1965, Paulo Santos começou a fotografar ainda muito novo, aos 14 anos, quando atuava no Movimento Estudantil Secundarista, documentando as reuniões e atividades do grupo. “Iniciei a carreira com a vida política, em plena ditadura militar, atuando também na imprensa alternativa”, recorda.


No início da década de 1980, desenvolveu trabalhos para a Agência Ágil Fotojornalismo, sediada em Brasília, e para a revista Resistência, onde destaca a reportagem fotográfica que fez com trabalhadores rurais, na região da guerrilha do Araguaia. Depois, passou pelo jornal O Liberal e participou do projeto “Pesquisa e Preservação da Fotografia Histórica no Pará”, da Fundação Nacional da Arte - Funarte, e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Em 1992, o profissional montou uma empresa voltada à fotografia profissional e, nos últimos anos, reinventou o empreendimento e desenvolveu o site Acervo H, que reúne patrimônio iconográfico construído ao longo de décadas por fotógrafos, documentaristas, jornalistas e pesquisadores.

Especializou-se no fotojornalismo e conta no seu portfólio com notícias publicadas em importantes mídias do Brasil e exterior, como  O Globo, Folha de São Paulo, Washington Post, Le Monde, El País, e agências como Associated Press e Reuters.
 

“Os temas que passei abordar em minha trajetória foram relacionados com as transformações da Amazônia e os conflitos socioambientais presentes na região. Meu objetivo é focar em assuntos que sejam de interesse da comunidade e que possam denunciar a degradação da floresta, exaltando a importância da biodiversidade”, explica Paulo Santos.

 

Exibições anteriores

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Álbum João Ramid

João Ramid nasceu em 1956, em Belém, mas mudou-se ainda jovem para Porto Alegre, onde passou a maior parte de sua vida. Desde criança, insistia em passar as férias com a família na Amazônia, seja em Belém ou no Amapá, onde mantinha contato próximo com os povos indígenas do município de Oiapoque. “Minhas raízes com a Amazônia são muito sólidas por causa dessa infância. Até hoje tenho amigos indígenas do Oiapoque e uma coisa que aprendi desde aquela época é conviver e valorizar a diversidade de culturas”, diz Ramid.

Sua proximidade com a fotografia começou, por acaso, quando visitou um set publicitário e conseguiu uma oferta de emprego como assistente em uma produtora audiovisual de Porto Alegre. “Me apaixonei por aquele mundo e aos 18 comprei minha primeira câmera. Foi quando, de fato, mergulhei na fotografia e comecei a investir na minha carreira”, lembra.

Ramid trabalhou para agências de publicidade, além de revistas como Veja, Exame, Caras, Der Spiegel, Times, Newsweek, Landscape, entre outras. No âmbito regional, especializou-se em reportagens especiais sobre a Amazônia. Além disso, seu currículo inclui jornais como O Globo e Jornal do Brasil, que cobrem momentos importantes da história nacional, como a posse do então presidente eleito Fernando Collor de Mello e a Conferência Eco-92 ou Rio-92, que foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Em 1991, o fotógrafo decidiu voltar a Belém para criar a Agência de Comunicação da Amazônia, focada em cobrir a região com textos e fotografias. Como artista, João Ramid participou de exposições na França, Estados Unidos, Reino Unido, São Paulo, Brasília e Belém.

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Luiz Braga Album

Luiz Braga nasceu em 1956, em Belém do Pará, e teve seu primeiro contato com a fotografia aos 11 anos. Em 1975 montou seu primeiro estúdio para trabalhar com retratos, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Arquitetura, onde se formou em 1983, embora nunca tenha trabalhado como arquiteto. Até 1981, fotografava principalmente em preto e branco.

Uma de suas características é o foco, que passa por cima de visões estereotipadas e superficiais da Amazônia. O outro é o domínio da cor, com o qual se tornou referência na fotografia brasileira contemporânea. Realizou mais de 200 exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e suas fotografias compõem importantes coleções públicas e privadas, como as do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Centro Português de Fotografia, MAR - Museu de Arte do Rio e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros.

Sobre a produção escolhida para estrear a exposição virtual “Olhar Amazônico”, Braga destaca que optou por apresentar parte da obra em preto e branco. “Este corte que fiz, especialmente para esta estreia, é um corte de uma vertente ainda pouco conhecida pelos mais novos, que é a minha produção a preto e branco. Ainda está sendo feito, mas nos anos 70, 80 e 90 era uma constante no meu trabalho. Então, após o convite, optei por recortar esse material. É tudo feito, como dizem hoje, com filme. E fiz essa escolha para que as pessoas vejam que por trás desse fotógrafo conhecido e reconhecido por seus núcleos, existe uma estrutura de preto e branco, composição, tonalidades, tons de cinza, luz. O preto e branco foi e ainda é uma escola para a minha fotografia. Por isso, é um grande prazer compartilhar isso com você e o mundo”, disse.

Outros álbuns sobre a Amazônia

Álbum de Paulo Santos

Nascido em Belém, no Pará, em 1965, Paulo Santos começou a fotografar ainda muito novo, aos 14 anos, quando atuava no Movimento Estudantil Secundarista, documentando as reuniões e atividades do grupo. “Iniciei a carreira com a vida política, em plena ditadura militar, atuando também na imprensa alternativa”, recorda.


No início da década de 1980, desenvolveu trabalhos para a Agência Ágil Fotojornalismo, sediada em Brasília, e para a revista Resistência, onde destaca a reportagem fotográfica que fez com trabalhadores rurais, na região da guerrilha do Araguaia. Depois, passou pelo jornal O Liberal e participou do projeto “Pesquisa e Preservação da Fotografia Histórica no Pará”, da Fundação Nacional da Arte - Funarte, e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Em 1992, o profissional montou uma empresa voltada à fotografia profissional e, nos últimos anos, reinventou o empreendimento e desenvolveu o site Acervo H, que reúne patrimônio iconográfico construído ao longo de décadas por fotógrafos, documentaristas, jornalistas e pesquisadores.

Especializou-se no fotojornalismo e conta no seu portfólio com notícias publicadas em importantes mídias do Brasil e exterior, como  O Globo, Folha de São Paulo, Washington Post, Le Monde, El País, e agências como Associated Press e Reuters.
 

“Os temas que passei abordar em minha trajetória foram relacionados com as transformações da Amazônia e os conflitos socioambientais presentes na região. Meu objetivo é focar em assuntos que sejam de interesse da comunidade e que possam denunciar a degradação da floresta, exaltando a importância da biodiversidade”, explica Paulo Santos.

 

Álbum João Ramid

João Ramid nasceu em 1956, em Belém, mas mudou-se ainda jovem para Porto Alegre, onde passou a maior parte de sua vida. Desde criança, insistia em passar as férias com a família na Amazônia, seja em Belém ou no Amapá, onde mantinha contato próximo com os povos indígenas do município de Oiapoque. “Minhas raízes com a Amazônia são muito sólidas por causa dessa infância. Até hoje tenho amigos indígenas do Oiapoque e uma coisa que aprendi desde aquela época é conviver e valorizar a diversidade de culturas”, diz Ramid.

Sua proximidade com a fotografia começou, por acaso, quando visitou um set publicitário e conseguiu uma oferta de emprego como assistente em uma produtora audiovisual de Porto Alegre. “Me apaixonei por aquele mundo e aos 18 comprei minha primeira câmera. Foi quando, de fato, mergulhei na fotografia e comecei a investir na minha carreira”, lembra.

Ramid trabalhou para agências de publicidade, além de revistas como Veja, Exame, Caras, Der Spiegel, Times, Newsweek, Landscape, entre outras. No âmbito regional, especializou-se em reportagens especiais sobre a Amazônia. Além disso, seu currículo inclui jornais como O Globo e Jornal do Brasil, que cobrem momentos importantes da história nacional, como a posse do então presidente eleito Fernando Collor de Mello e a Conferência Eco-92 ou Rio-92, que foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Em 1991, o fotógrafo decidiu voltar a Belém para criar a Agência de Comunicação da Amazônia, focada em cobrir a região com textos e fotografias. Como artista, João Ramid participou de exposições na França, Estados Unidos, Reino Unido, São Paulo, Brasília e Belém.

Luiz Braga Album

Luiz Braga nasceu em 1956, em Belém do Pará, e teve seu primeiro contato com a fotografia aos 11 anos. Em 1975 montou seu primeiro estúdio para trabalhar com retratos, ao mesmo tempo em que ingressou na Faculdade de Arquitetura, onde se formou em 1983, embora nunca tenha trabalhado como arquiteto. Até 1981, fotografava principalmente em preto e branco.

Uma de suas características é o foco, que passa por cima de visões estereotipadas e superficiais da Amazônia. O outro é o domínio da cor, com o qual se tornou referência na fotografia brasileira contemporânea. Realizou mais de 200 exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e suas fotografias compõem importantes coleções públicas e privadas, como as do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Centro Português de Fotografia, MAR - Museu de Arte do Rio e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros.

Sobre a produção escolhida para estrear a exposição virtual “Olhar Amazônico”, Braga destaca que optou por apresentar parte da obra em preto e branco. “Este corte que fiz, especialmente para esta estreia, é um corte de uma vertente ainda pouco conhecida pelos mais novos, que é a minha produção a preto e branco. Ainda está sendo feito, mas nos anos 70, 80 e 90 era uma constante no meu trabalho. Então, após o convite, optei por recortar esse material. É tudo feito, como dizem hoje, com filme. E fiz essa escolha para que as pessoas vejam que por trás desse fotógrafo conhecido e reconhecido por seus núcleos, existe uma estrutura de preto e branco, composição, tonalidades, tons de cinza, luz. O preto e branco foi e ainda é uma escola para a minha fotografia. Por isso, é um grande prazer compartilhar isso com você e o mundo”, disse.